Então eu percebi que o amor era uma corda. Numa ponta está você. Na outra, eu. Há duas possibilidade: a corda me levará até você ou até a minha própria forca.
Foi quando eu pensava que estava quase morrendo enforcada que você me puxou e me amarrou com seus braços. Morrer sufocada foi melhor do que enforcada.
Sufoquei com seus cheiros e jeitos e o oxigênio já não é tão essencial pra mim. Viciei em ti, e você é o meu ar. Há duas possibilidades: ou sacio o meu vício, ou morro asfixiada.
Foi quando eu pensava que estava quase morrendo sem ar que você me puxou e me aninhou no seu colo. Morrer esmagada foi melhor do que asfixiada.
Você me esmagou com seu abraço e me comprimiu ao seu peito. Viciei no teu abraço.
O amor é difícil e cruel.
E muitas vezes como você mesmo citou, pode se mortal.
ResponderExcluira verdade é que somos seres parasitas, que não vivemos sem outra pessoa.
ResponderExcluirBela metáfora.
ResponderExcluirE além de a corda simbolizar o espaço, a distância que existe de um para o outro, ela serve também para mostrar que devemos ter equilíbrio - como se ela estivesse bamba, para conservarmos a pessoa querida sempre ao nosso lado.
Beijos, querida.
Muito bonito o jeito de contar!!
ResponderExcluirHum... acredito num amor maior, que não precisa de corda, que é algo tão grande que não precisa tocar. Claro que existe afeto, mas não é a parte mais importante.
Muitas vezes é melhor olhar nos olhos do outro, pular de um penhasco e achar o infinito do que ser comprimida num abraço.
Ps: Minnie adora um abraço.
Um grande beijo, flor!
que lindo texto.. parabéens! seu blog está bem legal.. Beijoo
ResponderExcluirEu queria entender o amor... mas pra isso tenho que acreditar primeiro.
ResponderExcluirbeijoos xará !!