O silêncio era soberano. As lágrimas fugiam sorrateiramente, como gotículas de cristal, rolando e deixando uma marca brilhante em minha face. Pingavam no chão. Os raios invadiam a cena, refletindo a pequena pocinha e os olhos molhados. Eu estava quente, e sentia bem a trilha gelada e salgada no meu rosto.
O pijama, que eu ainda não tirara, estava salpicado. Salpicado de gotinhas com sentimentos.
Dali a pouco, eu não sentiria mais nada. Os sentimentos saíam do peito, se convertendo para o estado líquido. Viravam lágrimas doídas.
As lágrimas estavam indo embora. Levavam consigo coisas que eu não queria mais.
O seu modo de descrever as cenas me atinge. Parabéns.
ResponderExcluirUma lembrança para você no meu blog, confere lá
Beijos:*
Os bom das lagrimas que elas tem o dom de lavar a alma, e renovar nosso coração.
ResponderExcluirMuito simples, muito doce, muito profundo. Belo post.
ResponderExcluir=*